Thursday, May 04, 2006

Interatividade

Pesquisando sobre interatividade achei muita coisa, coisas que devem estar e não no tgi, precisa ser melhor formulado, não consegui desenvolver nada, pois é muito amplo e não consegui consiliar com a estereoscopia creio que devemos desenvolver esse texto na proxima parte do trabalho, quando o Jorgson corrigir e nos devolver novamente para a entrega final, tive problemas dos Rins por isso não deu para desenvolver tudo, mas o texto sobre a formação da imagem esta completo agora........

CONCLUSÃO

A estereoscopia existe para dar vislumbramento aos olhos humanos com seu relevo, profundidade dando ilusão de 3 dimensões.
O ser humano desde os primórdios gosta de ver imagens que lhe agradem os olhos. O homem vem descobrindo novas técnicas de arte e pintura e a tecnologia está cada vez mais ajudando a descobrir estas novas técnicas.
Foi por isso decidimos incluir a estereoscopia nesta inovadora tecnologia que é a tv digital. Hoje a estereoscopia é utilizada nas mídias mais avançadas, como no cinema, internet.
Nossa intenção ao desenvolver este projeto foi de incluir a estereoscopia na tv digital fazendo com que o usuário ao acessar os canais de entretenimento utilize os óculos anaglifos. Com a tv digital o telespectador terá a oportunidade de assistir programas interagir com eles chegando o mais próximo de uma simulação do real.

O Papel do Design com a Inclusão da Esterioscopia na Tv Digital

De acordo com a autora Lucia Leão “ a definição mais remota da palavra design está no latim como designare, tratando-se de um verbo com dupla abrangencia: designar e desenhar.” (Leão, 2005).
Um dos elementos principais para o que poderia ser design está no poder de comunicação. O design tem o dever de estabelecer um canal particular de relacionamento entre si e o seu interlocutor, “usuário”, ou “telespectador”.
Criar um meio de aplicar a estereoscopia na Tv Digital, construindo uma interface e animação interativa, com linguagem diferenciada e layout moderno, adicionando um conteúdo no qual o usuário se sinta imerso neste espaço virtual digital.

ESTEREOSCOPIA E HISTÓRIA

Há relatos de que a estereoscopia existe muito antes da fotografia pois o estudioso Leonardo da Vinci fez suas primeiras visualizações estereoscópicas sem o auxilio de câmera, e falou sobre o fenômeno visão binocular. Mas foi com a fotografia que essas imagens esteroscópicas vieram com maior ênfase. Em 1849 David Brewster construiu a primeira máquina fotográfica estereoscópica, que ele chamou de estereoscópio. Com o estereoscópio Brewster obteve algumas imagens estereoscópicas, e mostrou para o público que ficou encantado quando conseguiam ver as imagens com profundidade. Com o estereoscópio eram feitas duplas de fotos em movimento para dar a sensação de profundidade. As primeiras fotografias estereoscópicas que se tem notícia foram feitas por daguerreótipos, pelo Sr. Louis Daguerre por volta de 1939.

2.5.2 O Que é Estereoscopia

Estereoscopia é a maneira mais antiga de se ver desenhos em relevo ou em 3 dimensões.
A técnica de estereoscopia por disparidade cromática é possível por meio de óculos com lentes especiais que mostram os objetos em diferentes profundidades de acordo com as suas cores. As lentes podem ser nas cores verde e vermelho ou azul e vermelho.
Quando olhamos as imagens estereoscópicas sem uma preparação, ou seja, sem os óculos especiais, a impressão que se tem é de que houve um erro de impressão , com os óculos a imagem se torna nítida e com aparência prateada, deixando a impressão de que a imagem está saindo do papel, como se estivesse avançando em nossa direção.
“No plano científico, as imagens de Julesz foram, durante 20 anos, uma ferramenta de primeira importância para a compreenção dos mecanismos da visão estereoscópica” (Ninio, 1994)

TV DIGITAL

“Desde o primeiro canal a tv, a BBC de Londres fundada em 1936, a televisão já passou por várias mudanças. Além da cor, que a deixou mais atraente, ainda na década de 50, também aumentou o número de canais, originando as primeiras escolhas do telespectador”(Montez, 2005)
Na década de 70 houve uma revolução tecnológica, as tvs ganharam sinais á cabo e também via satélite, que permitiu a invasão de outros canais, porém fechados e pagos. No final da década de 80 e início de 90 houve o lançamento dos dois primeiros padrões digitais, o ATSC e o DVB, nos EUA e na Europa, respectivamente. Em 2003 o Japão lançou comercialmente o padrão ISDB.
Os primeiros passos para que a tv digital seja implantada no Brasil já estão em transição. Foi criado o SBTVD, que significa Sistema Brasileiro de TV Digital, com o objetivo de inclusão digital e acesso à internet via TV. Esse sistema será possível através de um processo chamado SET TOP BOX (é um dispositivo agregado a tv analógica que possibilita enviar e receber sinais digitais, a interatividade do telespectador com os serviços oferecidos pela tv digital), que deve permitir que o sistema seja acessado nas tvs analógicas.

2.4.1 Processo de Interatividade na TV digital

A interatividade na TV digital chegará a 6 níveis que são:
Nível 0 - A ação do espectador se resume a ligar e desligar o aparelho de tv.
Nível 1 - A tv ganha cores, maior número de emissoras e o controle remoto.
Nível 2 - Os equipamentos periféricos vem acoplar a tv, exemplo, vídeo cassete, câmeras portáteis, e os vídeo games (jogos).
Nível 3 - O telespectador pode interferir nos programas por meio de telefonemas, fax ou correio eletrônico via internet.
Nível 4 - Pode-se participar do conteúdo a partir de rede telemática em tempo real.
Nível 5 - Passa a existir a opção de participar da programação enviando vídeo de baixa qualidade, através de webcam ou filmadora.
Nível 6 - O envio de vídeo passa a ser de alta qualidade.
Nível 7 - O telespectador passa a se confundir com o transmissor podendo gerar conteúdo.

Com a tv interativa a internet passa a ser acessada pelo televisor. Isso só será possível com a migração da tv analógica para a tv digital.
A diferença técnica entre a tv analógica para a tv digital é basicamente a seguinte: o sinal de tv analógica é regida por ondas eletromagnéticas, e para a tv digital é regida por bits. A codificação do analógico para o digital é feito por amostragem e quantificação.
sinal analógico sinal amostrado sinal digital


2.4.2 MPEG-2 TS

O MPEG-2 é um formato de transmissão de vídeo que carrega informações úteis para transmissões em ambientes onde há ruído e a perda de qualidade e de informações é freqüente.
“O MPEG-2 também dividido em camadas da mesma forma que o MPEG-1; áudio, vídeo e systems. Os padrões MPEG-2 audio e vídeo usam o mesmo princípio dos algarítimos de compressão MPEG-1 com diversas extensões e melhorias.
MPEG-2 OS é adequado para o armazenamento local de dados (usado em dvds)
MPEG-2TS é voltado para transporte (difusão) de dados multimídia em enlaces de comunicação sujeito a erros de transmissão.” (Montez, 2005)

2.4.3 Desenvolvimento Da Tv Digital

O desenvolvimento da TV digital ainda são apenas previsões, serão necessárias algumas etapas para a implantação e adaptação. São elas:
1. Pesquisa que vai até o final de 2006.
2. Testes iniciais de campo até 2008.
3. Implantação de larga escala até 2012.
4. Adaptação e ajustes até 2013.
5. Consolidação final até 2020.
6. Últimas adaptações e preparações para o SWITCHOVER até 2022.
7. SWITCHOVER é o final da tv analógica até 2035.

HISTÓRIA DA TV

Se vamos contar a história do surgimento da tv é imprescindível escrever sobre as imagens, que estão ligadas ao assunto desde as primeiras civilizações, onde os primatas deixavam suas impressões em forma de desenhos para que as gerações posteriores pudessem aprender e reverenciar. Com o desenvolvimento das técnicas de pintura os homens passaram a reproduzir as imagens como cópia fiel do contexto.
A fotografia veio para que a realidade fosse impressa com maior fidelidade e em série, onde a luz e o ângulo da câmera influenciavam na dramaticidade do assunto.
O cinema surgiu para dar vida a essas fotos, dando-lhes movimento. O cinema chegou ainda mais próximo à realidade, e assim foi transformado em uma industria de ilusões.
A televisão herdou algumas características do cinema com uma variante, as pessoas não mais necessitavam sair de suas casas para assistirem a um filme.

2.3.1 O Início

Foi com o invento de Alexandre Brain em 1842 que se obteve a primeira transmissão telegráfica de uma imagem, que hoje é conhecida como fax.
Em 1817 o químico sueco Jacob Berzelius descobriu o selênio, mas foi em 1873, 56 anos após a descoberta do selênio, que o inglês Willoughby Smith comprovou que o selênio transformava energia luminosa em energia elétrica. Com este invento puderam formular a transmissão de imagem por meio de corrente elétrica.
Com o passar dos anos aconteceram muitas evoluções tecnológicas. Em março de 1935 foi transmitida oficialmente a primeira imagem em televisão na Alemanha. No Brasil a primeira transmissão aconteceu em 1939 durante uma feira internacional de amostras na cidade do Rio de Janeiro com equipamentos de origem alemã.
Em setembro de 1950 que foi inaugurada em São Paulo a TV Tupi pelo jornalista Assis Chateaubriand com o sistema baseado no sistema americano de 525 linhas.
A tv em cores começou a ser transmitida em 1954 nos USA, mas os estudos começaram bem antes em 1929 por Hebert Eugne. No Brasil a primeira transmissão em cores foi feita em 19/02/1972.

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

A academia de ciências da França anunciava oficialmente o nascimento da fotografia há quase 165 anos. Claro que estudos e experimentos sobre a fotografia começaram muito antes, mas foi a junção de químicos e físicos que possibilitou essa invenção, a gravação de imagens pela ação da luz.
O primeiro autor de uma fotografia foi Joseph Nicéphore Niepce em 1826, com a criação de uma imagem, que foi definida como uma imagem inalterável e produzida pela ação direta da luz.
O pintor Louis Daguerre também foi muito importante nesta descoberta, pois foi ele quem descobriu como se revelam essas fotografias, descobriu que com os materiais prata e cobre era possível fazer a gravação permanente da imagem. Ele também inventou uma máquina portátil chamada daguerreotipo que foi vendida ao governo francês.
Em 1839 Daguerre fez as primeiras duplas de fotos estereoscópicas. Mas foi o inglês Fox Talbot que inventou o “sistema simples para produção de um número indeterminado de cópias, a partir da chapa exposta, lançando assim as verdadeiras bases para o desenvolvimento desse veículo de comunicação” (Busselle, 1977).
Um dos pioneiros da estéreo-fotografia no Brasil foi Carlos da Rocha Fernandes, que fez registros em estereoscopia da I Guerra Mundial.
Um século e meio depois foram criadas as câmeras digitais e consequentemente a fotografia digital. Na fotografia digital não é mais necessária a utilização de filmes e revelações químicas, as imagens podem ser armazenadas em computadores ou em outras mídias como CD e DVD. Também podemos fazer fotos estereoscópicas com essas câmeras.

OBJETIVOS

Abordar a necessidade da integração da estereoscopia com a tv digital tendo em vista as novas narrativas no espaço digital.

Abordar o processo de construção de uma imagem estereoscópica.
Pesquisar o histórico destes dois tópicos: estereoscopia e tv digital.
Estudar a integração da estereoscopia na tv digital.

JUSTIFICATIVAS

O que se fala atualmente nas novas tecnologias é da rapidez com que a imagem está indo e vindo, com a técnica de estereoscopia, nossa intenção é deixar que o usuário da tv digital se prenda ou tenha interação com essa mídia, pois é uma prática de imersão muito gratificante que traz uma simulação do real no espaço virtual.
A tv digital necessita de um atrativo para que seja vista por um grande número de telespectadores com o intuito de inclusão digital, um valor de referência e uma notoriedade. A inclusão digital não é adquirida somente pela propaganda e sim pela qualidade do programa dirigido ao telespectador, tem como fator de alavancagem a formação do patrimônio da tv e da interatividade.

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa visa analisar a importância da estereoscopia na tv digital tendo como princípios o seu desenvolvimento, a aceitação do usuário proporcionando o reconhecimento no mundo virtual de novas narrativas, e como ela se torna um fator decisivo na adequação do mundo digital. Sua construção é experimental, levando em consideração seus indicadores, com os aspectos positivos e negativos.

Wednesday, May 03, 2006

Bibliografia Tese

FRAGA, Tania. Simulações Estereoscópicas Interativas. São Paulo: PUC-SP, 1995. 187p.Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1995.

Tuesday, May 02, 2006

Formação da Imagem

Como Exergamos
Em nossos olhos temos uma abertura para passagem de luz, uma lente, e um anteparo, que recebe e registra a imagem. Os raios de luz de um objeto quando atravessam nossa "lente", causa a formação da imagem real porém invertida a retina a trona nitida. As
informações são transmitidas para o cérebro através do nervo ótico, que processa a inversão da imagem e faz com que vejamos o objeto em sua posição real.


As faces da imagem
A imagem é gerada através de vários elementos significantes, suportes e signos . É a representação, o simbolo, a simulação, comparação, semelhança.

No texto Três paradigmas da imagem Lúcia Santaella nos dá a imprensidível compreensão da evolução da imagem sobre a visão da semiotica, classificando em 3 paradigmas, são eles: Paradigma pré-fotografico, Paradigma fotografico e Paradigma pós-fotografico, ambos observados através dos meios de produção.
Paradigma pré-fotografico - Processos artesanais para criação de
imagens (pintura, desenhos, gravuras, esculturas).
Paradigma fotografico - Depende de uma máquina para seu registro, tem o objetivo principal captar e registrar imagens reais.
Paradigma pós-fotografico - É a junção e o melhoramento dos dois paradigmas anteriores, são imagens sintéticas, calculadas por computador. Existindo assum sua matriz de números ou pontos titulados de pixel, a imagem é inteiramente abstrata pois não depende de objetos
reais e nem de maquinas para registros.

SANTAELLA, L. Três paradigmas da imagem. In: OLIVEIRA, A. C. M. & DE BRITO, Y. C. F. (org.) Imagens técnicas. São Paulo: Hacker Editores, 1998, pp. 167-178.


Formação da imagem digital

A imagem digital é representada por um conjunto de pixel, cada pixel é armazenado e juntos formam um mapa de bits "bit-map", mapeamento esse serve para reproduzir a imagem digitalmente.
A imagem digital é definida com uma função de intensidade de luz bidimensional.
Imagem Multibanda - A imagem colorida é definida através de três grandesas: Luminancia, Matiz e Saturação.
Luminancia = Brilho da luz;
Matiz = Comprimento da onda denominante
Saturação = Intensidade da matiz.
As cores visíveis é representada através da combinação de 3 cores primárias: Vermelho(R), Verde(G) e Azul(B), com profundidade byte por pixel.
Imagens tridimensionais - Ocorrem através da visualização dos eixos x,y,z onde representa o espaço e o tempo. Portanto uma imagem digital em três dimensões será uma sequencia de imagens monocromaticas ou multibanda ao longo do eixa z.

A formação da imagem na televisão

A imagem é formada eletronicamente, para isso a luz é projetada sobre os elementos que transformam a luz em sinais elétricos ponto a ponto da tela, onde cada ponto registra a intensidade de luz que cada ponto representa no todo da imagem, quanto mais pontos, mais detalhes teremos na imagem.A luz refletida por um objeto enquadrado é projetado sobre os elementos sensíveis, luz mais clara maior sensibilidade, luz mais escura menor sensibilidade.A imagem é formada pela junção de todos os pontos da tela como um só conjunto.